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Não é vírus. É Bactéria! por Por Paula Conc

Ele é conhecido pela simpatia, humildade, e estilo no skate. Já andou nu de skate e já remou na Avenida Brasil. Cria da Maré, zona norte do Rio, anda de skate há 10 anos e ama produções audiovisuais. Senhoras e senhores, estou falando de nada mais, nada menos, Jonathan “Bactéria”.

Roda a vinheta! (Risos!)

Conheci o Jonathan Rosário, o “Bactéria”, numa sesh em Rocha Miranda (RJ), e em tempo recorde nos tornamos amigos de infância. Seu jeito cativante e alegre de trazer para perto de si as pessoas, reflete no modo como está sempre disposto a apoiar os amigos e até desconhecidos, seja incentivando, ensinando, ou filmando alguma trick. E, aliás, audiovisual é sua segunda paixão depois do skate.

Em algum momento você deve ter assistido algum vídeo produzido por ele. Se ainda não, #ficadica. Com um olhar afinado para capturar bons ângulos, Bactéria sugere ideias e cria situações como um diretor. Contudo, não se atreve a apenas isso. Usa a criatividade para o trabalho de edição, principalmente em trilhas sonoras bem ecléticas (bastante por sinal!). Seu interesse por vídeos começou através da produção Hermes e Renato (da MTV), que transformou sua curiosidade sobre a área num estopim para juntar ao que mais amava: o skate . Atualmente, usa seu perfil em redes sociais para publicar suas produções independentes , buscando aprimoramento contínuo e também se estruturar na área.

Quanto ao skate, guarda com carinho o dia que participou do seu primeiro mundial (Oi Bowl Jam 2015). “Foi uma sensação estranha, pois não tinha muita experiência em aparecer na televisão ou dar entrevista”, comenta. Mesmo participando de campeonatos, carrega um estilo de skate leve e despojado, mas que mistura muita técnica, ousadia e um grau de dificuldade alto. Uma composição para poucos. E quando se trata de picos, gosta de andar na Maré, onde é local (e participa do coletivo),  e também na pista do Aterro do Flamengo, lançando seus diferentes tipos de no comply e wallride, tudo que mais gosta.  Mas nada disso o prende, uma vez que sempre busca picos e manobras inusitadas. Assim, é inevitável a curiosidade de saber quem são suas referências. “Geralmente as pessoas tem ídolos famosos e tals, e eu não… meus amigos são os meus ídolos, pois sempre me apoiam nas edições e na minha carreira skateboard.”, diz. Com certeza isso tudo faz dele um skatista único na sua maneira de viver o skateboard.

Sobre o apelido? Bactéria, vulgo Jonathan Rosário (risos), ganhou esse apelido dos colegas ainda quando moleque, e não gostava muito no começo: “Eu era pequeno e a galera que eu andava ficava botando apelido nas pessoas. Aí surgiu Bactéria. Eu não gostei no começo, mas quanto mais eu reclamava mais eles chamavam”.

Apelido superado, manobras cada vez mais audaciosas, uma carreira crescente no audiovisual, e um carisma que faz parte da essência, Jonathan Rosário torna-se cada vez mais um destaque e referência no cenário skateboard.

Perguntas aleatórias:

Cor preferida: roxo

Signo: Gêmeos

Água ou Guaravita?  Água

Número de tattoos: 9

Dançaria lambada numa reunião de família ou pediria para trocar o som?:  “Eu iria numa festa só pra comer.”

Um som para escutar domingo a noite depois do Faustão: Wanna be your (Artic Monkeys)

Trick mais legal que já viu: No comply fs noseblunt

Um canal ou programa: MTV

Comida preferida para depois da sesh: Queijo coalho

Feijão por cima ou por baixo do arroz: Por cima, pois é melhor para misturar.

Cachorro, capivara, baleia ou gato? Gato

Apoios: Converse e Gula do Javali

Uma frase impactante: “Tudo posso naquele que me fortalece, mais forte que ele só cheiro de m$%@”

Um recado para a galera do skate: “Não queira ser o melhor skatista do mundo. Apenas seja o seu próprio skatista favorito.”

Backstage:
A sessão de fotos para a entrevista, que na verdade era só uma sesh de amigos, aconteceu num domingo em Rocha Miranda, onde o calor atingiu 42 °C .
Mangas foram retiradas do pé e usadas como alimento no final de tudo.
Era dia de São Cosme e Damião, onde é cultural crianças saírem às ruas da cidade do Rio para ganhar doces.
As crianças não quiseram trocar doces por mangas. Ficamos sem doces.

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