Tô lá descendo a timeline, perdendo meu tempo, quando de repente acho um vídeo peculiar sobre skate narrado. Na minha cabeça: “Que troço é esse de skate narrado, caramba!?” Imaginei logo um campeonato de skate e o locutor lá falando aquele monte de manobras que eu demoraria um ano pade que os vídeos apresentam, deixo claro que há um trabalho muito bem feito de roteiro e edição por trás disso.
Acredito que esses vídeos produzidos trazem de volta o espírito skatebra recriar na minha cabeça (tenho déficit de entendimento de tricks – DET). A capa do vídeo também era peculiar. Não parecia nada um campeonato. Nem o título (Arrocha) fazendo referência a uma pista de skate da Zona Norte carioca. Aí vi a cara do Bolinho (Oi, Bolinho. Tudo bem?). Fui de curiosa. E foi a melhor coisa que assisti nos últimos tempos. Não estou brincando.
Eu já estava sem paciência para o mesmo formato de vídeos que aparecem em montes nas redes. Então, vem um maluco de não sei onde, todo simplão, narrando sesh. Gente, papo reto, que ideia maravilhosa! Depois de ter acabado minha curiosidade, fui logo igual uma viciada em crack achar os outros vídeos do “Skate Narrado”. E achei todos incríveis também. (Acho que dei like em todos. Só não me inscrevi porque sou uma mulher difícil.)
Aparentemente são vídeos feitos de maneira simples, com ferramentas básicas, mas que fazem a diferença com a narração realizada pelo skatista. Uma criatividade sem limites a partir de cenas do nosso rolé cotidiano. Apesar da simplicidoard que estava um pouco perdido no meio de tantos efeitos especiais do audiovisual. Isso mostra que às vezes a gente precisa de um pouco menos a um pouco mais.
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